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quinta-feira, 31 de março de 2011

Gaddafi avisa Ocidente que guerra pode ficar sem controle


TRÍPOLI (Reuters) - O líder líbio, Muammar Gaddafi, fez um alerta às potências ocidentais que estão lançando ataques aéreos sobre seu país que elas desencadearam uma guerra entre cristãos e muçulmanos que pode fugir do controle.
Estados ocidentais intervieram na Líbia depois que a Organização das Nações Unidas (ONU) os autorizou a proteger civis que disseram estar sendo atacados por forças pró-Gaddafi, mas Trípoli afirma que a operação militar foi um ato de agressão injustificado.
"Se continuarem, o mundo vai mergulhar em uma guerra de cruzada real. Eles iniciaram algo perigoso que não pode ser controlado e que fugirá ao controle deles", disse um texto de Gaddafi lido na televisão estatal.
"Os líderes que decidiram lançar uma guerra de cruzada entre cristãos e muçulmanos de lados opostos do Mediterrâneo e que... mataram... números enormes de civis na Líbia enlouqueceram com o poder e querem impor a lei da força sobre a força da lei," dizia o texto.
"Eles também destruíram os interesses compartilhados de seus povos e do povo líbio, solaparam a paz, exterminaram civis e querem nos fazer voltar para a Idade Média."
Nos primeiros dias do conflito, Gaddafi fez vários discursos televisionados, mas ele não é visto em público há vários dias. Autoridades dizem que ele foi forçado a mudar sua rotina depois de um ataque aéreo atingir o complexo fortemente guardado em Trípoli onde ele tem sua residência principal.
(Reportagem de Isabel Coles no Cairo)

quarta-feira, 30 de março de 2011

Chanceler líbio abandona governo Khadafi


Moussa Koussa
Moussa Koussa é um dos funcionários mais antigos do governo Khadafi
A chancelaria britânica anunciou nesta quarta-feira que o ministro de Relações Exteriores da Líbia, Moussa Koussa, desembarcou em Londres e disse a funcionários do governo britânico que deixou seu posto.
“Nós podemos confirmar que Moussa Koussa chegou ao aeroporto de Farnborough (Londres) em 30 de março, vindo da Tunísia. Ele viajou até aqui por livre vontade. Ele nos disse que está deixando seu posto. Estamos discutindo isso com ele e daremos mais detalhes no momento devido”, disse um porta-voz da chancelaria britânica que não quis ser identificado.
Um porta-voz do governo líbio afirmou que Koussa está viajando em missão diplomática, mas fontes do governo britânico disseram à BBC que Koussa foi a Londres para fugir do regime Khadafi.
“Moussa Koussa é uma das figures mais antigas do governo Khadafi e seu papel é representar o regime internacionalmente – algo que ele não está mais disposto a fazer”, disse o porta-voz da chancelaria britânica.
O editor de política da BBC Nick Robinson diz que “está claro que ele (Koussa) não está mais preparado para representar o regime Khadafi”.
A chegada do chanceler da Líbia ocorre num momento em que a Grã-Bretanha se prepara para expulsar cinco diplomatas líbios. O chanceler britânico, William Hague, disse a parlamentares que os cinco poderiam ameaçar a segurança da Grã-Bretanha.
Recuo
Nesta quarta-feira, forças contrárias a Khadafi voltaram a perder terreno e abandonaram antigos redutos na costa oriental da líbia.
Um correspondente da BBC em Brega diz que as forças de Khadafi estão em vantagem e que os rebeldes ali parecem ter perdido a força de vontade para lutar, ainda que planejem voltar à cidade nesta quarta-feira.
Relatos dão conta de intensos ataques das forças de Khadafi na cidade de Misrata, na costa oeste, e de combates entre Ras Lanuf e Bin Jawad.
A rádio Voz da Líbia Livre, controlada pelos rebeldes, diz que o recuo de Ras Lanuf e Bin Jawad foi uma ação “tática” por causa da ausência de ajuda aérea.
A rádio também admitiu ter errado ao anunciar que Sirte, cidade natal de Khadafi, havia sido tomada pelos rebeldes.
No leste, em Ajdabiya, o correspondente da BBC Ben Brown relata que “os rebeldes não têm o poder de fogo para enfrentar as tropas de Khadafi, que parecem mais resilientes”.
‘Tropas enfraquecidas’
O recuo rebelde começou na terça-feira e se seguiu a um breve período de vitórias dos opositores, com o auxílio dos bombardeios da coalizão internacional que tem atacado as tropas pró-Khadafi.
Na terça-feira, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que as forças do líder líbio haviam sido bastante enfraquecidas pelos ataques.
Os países-membros da coalizão estão analisando a possibilidade de armar os rebeldes. Os Estados Unidos e a França dizem que estão mandando enviados ao bastião rebelde de Benghazi para fazer contato com a administração interina local.
O analista de assuntos diplomáticos da BBC Jonathan Marcus diz que se os reveses dos rebeldes prosseguirem, deve crescer a pressão para armar os rebeldes.
Mas ele ressalta que os efeitos adversos de fornecer armas a opositores já foram vistos em países como Bósnia e Afeganistão e devem servir de alerta para as forças estrangeiras.
A reunião internacional sobre a Líbia, realizada em Londres nesta terça-feira, foi concluída com a decisão de montar um grupo – que inclua governos árabes – para coordenar a eventual ajuda à Líbia caso Khadafi deixe o poder.
Estima-se que as seis semanas de confrontos no país já tenham deixado milhares de mortos.
Nesta quarta-feira, a agência estatal líbia Jana disse que as forças estrangeiras bombardearam alvos civis na cidade de Surman (a oeste de Trípoli, a capital), sem informar o número de mortos. A informação não foi confirmada.
Fonte:bbc Brasil

Velório de Alencar reúne familiares e autoridades no Planalto


BRASÍLIA (Reuters) - Familiares e autoridades despediam-se nesta quarta-feira do ex-vice-presidente José Alencar, cujo corpo está sendo velado no Palácio do Planalto, em Brasília. Alencar morreu aos 79 anos São Paulo, na terça, de falência múltipla dos órgãos, após 14 anos de luta contra o câncer.
Ministros de Estado, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), entre outras autoridades e familiares, participaram do velório, no Palácio do Planalto, que foi aberto ao público no início da tarde. O corpo foi recebido com honras de chefe de Estado pelo presidente da República em Exercício, Michel Temer, e pela viúva Mariza Gomes da Silva.
Temer, que acompanhou a chegada do corpo do ex-vice na base aérea de Brasília nesta manhã, declarou que o Brasil "perdeu um grande brasileiro" e que Alencar lhe serve como exemplo.
"Se (eu) conseguir, ainda que minimamente, reproduzir alguns gestos cívicos de Alencar, me darei por satisfeito", afirmou.
O corpo de Alencar chegou ao Palácio do Planalto por volta de 11h e foi aplaudido pelo público que aguardava na Praça dos Três Poderes. Segundo a Polícia Militar, entre 300 e 500 pessoas formaram uma longa fila à espera da abertura do velório ao público, no início da tarde.
A presidente Dilma Rousseff, que está em Portugal para entrega de prêmio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do qual Alencar foi vice entre 2003 e 2010, encurtou a viagem e retornará ainda nesta tarde para o Brasil. Ela deverá participar de missa de corpo presente no Palácio do Planalto às 21h.
"Alencar teve papel fundamental na eleição do Lula de 2002 e no governo. Fica o exemplo e vamos tocar a vida com o que aprendemos com ele", disse o presidente da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, Delcídio Amaral (PT-MS).
Alencar lutou por mais de 14 anos contra o câncer na região abdominal, doença que o levou a ser submetido a 17 cirurgias e sessões de quimioterapia. Mineiro e fundador da empresa têxtil Coteminas, deixa três filhos.
Na quinta-feira, o corpo do ex-vice chegará a Belo Horizonte, onde será velado pela manhã e enterrado à tarde.

terça-feira, 29 de março de 2011

Morre aos 79 anos o ex-vice-presidente José Alencar


Ricardo Stuckert/PR
Desde 1997, vice de Lula passou por tratamentos contra o câncer
O ex-vice-presidente da República José Alencar morreu nesta terça-feira aos 79 anos, confirmou a assessoria do hospital Sírio Libanês, em São Paulo, onde estava desde segunda-feira.
Segundo boletim médico divulgado pelo hospital, Alencar morreu às 14h41, em decorrência de câncer e falência múltipla de órgãos.
Alencar foi internado nessa segunda-feira na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com um quadro de obstrução intestinal com sangramento, além de peritonite (inflamação na membrana que cobre as paredes abdominais).
O ex-vice-presidente foi diagnosticado com câncer em 1997. A partir de então, ele passou por diversos tratamentos e cirurgias devido aos tumores, muitas vezes com longas internações hospitalares.
Filiado ao PRB, Alencar foi vice-presidente durante os dois mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010). Além disto, em 1998, ele foi eleito senador por Minas Gerais.
Biografia
José Alencar Gomes da Silva nasceu em outubro de 1931, no município mineiro de Muriaé, onde foi criado junto com seus 14 irmãos.
Trabalhou como balconista dos 7 aos 18 anos, quando então conseguiu um empréstimo para abrir seu próprio negócio – a loja “A Queimadeira”, que vendia de calçados a guarda-chuvas. Por esse motivo, os estudos foram até apenas a quinta série.
O grande salto profissional na vida de Alencar aconteceu em 1967, quando decidiu abrir uma fábrica de tecidos, a Coteminas. O negócio deu certo: a empresa conseguiu competir em pé de igualdade com os chineses e se transformou em um gigante internacional do setor têxtil, com um faturamento de R$ 3,6 bilhões em 2008.
O envolvimento com a política começou nos anos 90, após um período à frente de associações de classe. Em 1994 Alencar decide candidatar-se ao governo de Minas Gerais, mas perde a disputa, ficando em terceiro lugar.
Quatro anos depois, com a ajuda de uma campanha milionária para a época e praticamente toda financiada com dinheiro próprio, Alencar é eleito senador pelo PMDB.
Em outubro de 2000, quando comemorava seu aniversário de 50 anos, em uma festa em Belo Horizonte, José Alencar conheceu Lula.
Com seu discurso de industrial que enfrentou dificuldades e que deu certo, e ao mesmo tempo de defensor dos interesses nacionais, o senador Alencar passou a ser disputado tanto por petistas quanto por tucanos, que o queriam como vice na chapa presidencial para a campanha de 2002. Venceram os petistas.
Durante o primeiro mandato do governo Lula, o vice-presidente tornou-se um dos principais críticos à política monetária do Banco Central, que em 2003 iniciou um período de forte alta dos juros.
Em 2005, Alencar teve seu nome envolvido no escândalo do mensalão: o PT teria pago R$ 1 milhão à Coteminas, valor que não aparecia nas contas do partido.
Logo depois, o então presidente da empresa, Josué Gomes da Silva, informou à Polícia Federal que o valor referia-se ao pagamento de 2.750 camisetas encomendadas pelo PT e que tinha as notas fiscais da operação.
Saúde
A luta contra o câncer começou em 1997, quando dois tumores – um no rim direito e outro no abdômen – foram descobertos. Alencar foi então submetido à primeira cirurgia e os nódulos foram retirados. No entanto, Alencar perdeu o rim direito e parte do estômago.
Em 2002, a doença volta a se manifestar, dessa vez na próstata. A partir daí, Alencar passa a ser freqüentemente submetido a cirurgias. Foram 17, ao todo.
Em uma delas, realizada em janeiro de 2009, o vice-presidente ficou 17 horas na sala de operações para a retirada de 15 tumores na região do abdômen.
Amigos, parentes e políticos que visitaram Alencar no hospital nessas ocasiões, sempre se referiam ao “bom humor” e à “coragem” do vice-presidente, apesar dos problemas de saúde.
Em novembro de 2010, Alencar foi vítima de um infarto no miocárdio, depois do qual foi submetido a um cateterismo.
Devido a seu estado delicado de saúde, Alencar não foi à cerimônia de posse da presidente Dilma Rousseff, em 1º de janeiro deste ano. Dias antes, ele recebeu a visita de Dilma e do presidente Lula, no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
Em 16 de março, o ex-vice-presidente deixou o hospital depois de mais de 30 dias internado, quando foi tratado de uma peritonite.
No entanto, ele voltou a ser internado no Sírio-Libanês no dia 28 de março, devido a um quadro de obstrução intestinal. Alencar havia apresentado o mesmo problema em novembro.
Casado com Mariza Campos Gomes da Silva, Alencar deixa três filhos e dois netos.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Dilma diz que conseguirá dar "salto maior ainda" que Lula


BELO HORIZONTE (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff prometeu nesta segunda-feira, em Belo Horizonte, honrar a herança deixada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a seu governo, que segundo ela tem condições de dar um salto ainda maior do que o dado pelo seu antecessor.
"Eu tenho certeza que o nosso país está num momento muito especial. Eu recebi um país diferente. Eu recebi um país, através da política do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que eu tive a honra de suceder, em condições de dar um salto maior ainda do que o presidente Lula conseguiu dar no seu governo", disse a presidente ao lançar o programa Rede Cegonha na capital mineira.
"Ele me legou essa herança, e vocês podem ter certeza, eu vou honrar essa herança que eu recebi", afirmou Dilma.
A presidente, que ficou cerca duas horas na capital mineira, lançou o programa que tem como meta aumentar a qualidade da assistência pública prestada às gestantes de baixa renda desde o início da gravidez até os 2 anos da criança.
A agenda corrida -- Dilma deve embarcar ainda nesta segunda para Portugal -- levou a presidente a trocar o encontro reservado que teria com o governador mineiro, Antonio Anastasia (PSDB), por uma "reunião" em trânsito. Anastasia acompanhou Dilma no carro da presidência na chegada e na partida da presidente de volta para Brasília.
APROXIMAÇÃO
A escolha da capital mineira para o lançamento do Rede Cegonha foi estratégica. Minas é a terra natal de Dilma, mas foi Marina Silva quem venceu as eleições na cidade. Nos bastidores, a informação é que a petista, em clima de lua de mel com o opositor Anastasia, sente necessidade de aumentar a presença no Estado.
É a segunda vez em menos de dez dias que Dilma viaja a Minas. Na semana passada, ela esteve em Uberaba, no Triângulo Mineiro, para o anúncio de um investimento da Petrobras, e trocou elogios rasgados com o governador mineiro, que retribuiu à altura.
O programa terá investimento de 9,4 bilhões de reais até 2014 em uma série de medidas para ampliar os programas de pré-natal nos hospitais conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS). As medidas incluem exames rápidos e em maior quantidade, transporte seguro para a gestante, com o vale-táxi, e maior oferta de leitos para partos na rede pública.
"Esse é um programa de expansão do SUS. Queremos transformar o serviço de saúde pública do Brasil em um serviço de alta qualidade", disse.
Em vários momentos, Dilma fez questão de ressaltar seus laços com Minas. "Eu venho aqui, onde eu nasci, porque para mim Belo Horizonte representa a segurança, a proteção, o carinho e o conforto que eu senti na minha infância. E eu quero ele estendido para todos os brasileiros", afirmou.
Dilma lembrou ainda que o programa é um passo importante no seu objetivo de acabar com a miséria no Brasil.
(Por Aline Reskalla)

domingo, 27 de março de 2011

Brasil bate a Escócia com 2 gols de Neymar e reencontra vitória


SÃO PAULO (Reuters) - A seleção brasileira se recuperou das derrotas nos dois últimos jogos e venceu a Escócia por 2 x 0, em amistoso disputado em Londres, neste domingo, com dois gols marcados pelo atacante Neymar.
Destaque da partida, o jogador do Santos garantiu a vitória do time comandado pelo técnico Mano Menezes depois das derrotas para Argentina, em novembro, e França, em fevereiro, ambas por 1 x 0.
A Escócia, que nunca venceu o Brasil, não teve nenhuma boa chance de gol no Emirates Stadium. Já o time brasileiro esteve apagado no primeiro tempo, mas melhorou após o intervalo, e contou com o talento de Neymar, autor de um gol em cada tempo -- o segundo deles em pênalti sofrido por ele mesmo.
"Desde a primeira vez que fui convocado, vim com o pensamento de fazer história na seleção", afirmou após a partida o atacante, que disse gostar de jogar com a camisa 11 por ser fã de Romário.
A partida começou truncada. A primeira chance de gol aconteceu apenas aos 19 minutos, quando o Brasil articulou boa jogada pelo lado direito, e Jádson chutou no meio do gol, facilitando a defesa do goleiro McGregor.
Um minuto depois, após cobrança de escanteio, Leandro Damião subiu bem e cabeceou. A bola desviou no travessão antes de sair.
NEYMAR E LUCAS
Neymar, o jogador brasileiro que mais se movimentava em busca do gol, foi recompensado aos 42 minutos, quando recebeu passe dentro da área de André Santos e tocou para as redes em chute cruzado de perna direita.
Logo no início da segunda etapa, o Brasil teve duas oportunidades, uma em um chute de Neymar e outra após roubada de bola de Ramires que Leandro Damião tocou em cima do goleiro escocês.
O atacante do Inter teve mais uma chance de cabeça, aos 15 minutos, mas a bola foi para fora.
Aos 27 minutos, Mano fez sua primeira substituição: Lucas, do São Paulo, entrou na vaga de Jádson, que teve atuação discreta como principal meia de ligação ao ataque. Lucas, por outro lado, entrou bem na partida e destacou-se com arrancadas com a bola dominada.
Já Neymar se destacava. Aos 32 minutos, ele fez 2 x 0, de pênalti, que ele mesmo sofreu.
Com a vitória garantida, o Brasil teve quatro mudanças, com as entradas de Jonas, Elias, Sandro e Renato Augusto nos lugares de Leandro Damião, Elano, Lucas e Neymar, respectivamente.
Lucas, destaque brasileiro no Sul-Americano Sub-20 deste ano ao lado de Neymar, ainda fez boa jogada e deixou Jonas na cara do gol no fim do jogo. Mas o atacante chutou por cima a última chance clara do Brasil.
Lucas recebeu elogios de Mano Menezes em sua estreia pela seleção e disse ter ficado arrepiado quando tocou o hino nacional.
"É uma emoção que não tem como explicar...Procurei fazer o meu melhor", declarou o meia do São Paulo.
A partida marcou o retorno do capitão Lúcio ao time pela primeira vez desde a Copa do Mundo da África do Sul, assim como do meia Elano. Ambos foram titulares.
A seleção volta a jogar no dia 4 de junho, contra a Holanda, em Goiânia. Três dias depois, a equipe enfrentará a Romênia, em São Paulo, jogo que marcará a despedida do ex-atacante Ronaldo com a camisa do Brasil.
Antes do amistoso com a Escócia, Ronaldo, que anunciou aposentadoria no mês passado, esteve com os brasileiros no vestiário e cumprimentou os atletas em campo. "Deu uma vontade de pegar a 9", disse ele, que foi homenageado em Londres.
Em julho, Mano Menezes disputará a primeira competição oficial com a seleção brasileira: a Copa América, na Argentina.
(Texto de Tatiana Ramil)

Otan deve assumir comando total das operações na Líbia


Por David Brunnstrom
BRUXELAS (Reuters) - A Otan concordou no domingo em assumir a responsabilidade total pelas operações militares na Líbia, encerrando uma semana de intensas negociações sobre a estrutura de comando.
A decisão, que pode demorar até 72 horas para ser implementada, coloca a aliança militar de 28 membros encarregada das operações de proteção a civis e contra a infra-estrutura militar de Muammar Gaddafi, bem como a implementação de uma zona de exclusão aérea e um embargo de armas.
"Aliados da Otan decidiram assumir toda a operação militar na Líbia, no âmbito da Resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas", disse o secretário-geral Anders Fogh Rasmussen.
"Nosso objetivo é proteger os civis e as áreas com população civil sob a ameaça do regime de Gaddafi. A Otan irá implementar todos os aspectos da resolução da ONU. Nada mais, nada menos."
A decisão tinha sido adiada por desentendimentos entre os membros da Otan França e Turquia pelo controle político da missão, resultando em dias de discussão.
O presidente francês, Nicholas Sarkozy, quis restringir a responsabilidade da Otan para equipamentos militares, enquanto a coordenação da campanha aérea ficaria nas mãos dos membros da coalizão.
A Turquia, por sua vez, queria ser capaz de usar seu poder de veto na Otan para limitar as operações aliadas contra a infra-estrutura na Líbia e evitar mortes de civis muçulmanos.
O Ministro das Relações Exteriores turco, Ahmet Davutoglu, disse a repórteres na quinta-feira que os temores da Turquia haviam sido considerados e que o comando das operações militares seria transferido totalmente para a Otan. Mas ainda foram necessários mais três dias de negociações para um acordo.
O primeiro-ministro turco, Tayyip Erdogan, e Davutoglu devem participar de uma conferência em Londres na terça-feira, quando outros aspectos da liderança política da operação para pôr fim ao governo de 41 anos de Gaddafi serão discutidos.
O secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, disse na televisão norte-americana que os Estados Unidos iriam começar a reduzir as forças militares comprometidas com a missão da Líbia,"a partir desta semana ou da próxima."
A Otan diz que uma área de exclusão aérea na Líbia, que se comprometeu a implementar na quinta-feira, será "imparcial", proibindo voos tanto das forças de Gaddafi como de seus opositores. O embargo de armas seria aplicado de forma semelhante, a ambos os lados.
Com as forças rebeldes anti-Gaddafi aparentemente avançando de novo, analistas afirmam que uma operação militar liderada pelos ocidentais pode ser complicada se os rebeldes se aproximarem de Trípoli.
Daniel Keohane do Instituto Europeu de Estudos de Segurança disse que o combate na região pode resultar em um grande número de vítimas, incluindo um aumento do risco de baixas civis por qualquer ataque aéreo.
"Se as forças rebeldes forem vistas em busca de vingança contra os apoiadores de Gaddafi, pode causar enormes problemas políticos para a aliança", disse ele, "porque o mandato da ONU para proteger os civis devem valer para os dois lados."